Publicado em: 13/11/2020 20:43:37
Notícia volta a circular nas mídias sociais sobre a CPI da Energisa
Por Cleisson Vitor
Com a volta das reuniões da CPI da Energisa, algumas matérias voltaram a circular em grupos de Whatsapp e Facebook. Uma delas tem como foco uma suposta declaração dada por um dos técnicos do Instituto de Pesos e Medidas, afirmando que os relógios de energia estariam marcando 40% a mais do que realmente estava sendo consumido.
Aruana checou os fatos.
#NaMosca
Nesta checagem, foram utilizados como base sites noticiosos assim como o site da Assembleia Legislativa de Rondônia como fontes, no objetivo de verificar a data da notícia que está sendo compartilhada, seu conteúdo e veracidade dos fatos apresentados.
Em 18 setembro de 2019, foi aprovada pela ALE-RO a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa, com a finalidade de investigar possíveis irregularidades da empresa no estado, tendo como presidente e vice presidente Alex Redano (Republicanos) e Ismael Crispin (PSB), respectivamente.
Imagem que voltou a ser compartilhada nas redes sociais
Uma das questões que foram investigadas pela CPI, foi o possível registro de 40% a mais do que era consumido, sendo apontado por técnicos do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), quando descoberto que esse havia assinado com a concessionária de energia um contrato de prestação de serviços ao invés de um termo de cooperação técnica. Essa informação foi amplamente divulgado pela mídia, dando origem à imagem que voltou a ser compartilhada.
Segundo sites noticiosos de quando a notícia foi inicialmente circulada, como o Portal Norte um técnico do instituto havia admitido que casos de identificação de relógios que marcaram 40% a mais do que o consumo real haviam sido registrados. Quando isso acontecia, o aparelho era enviado de volta à Energisa, junto a um relatório, porém, não sendo enviada uma cópia do documento ao consumidor. Também foi admitido que pertence à concessionária de energia o equipamento no qual os relógios marcadores de consumo são aferidos.
Isso de fato ocorreu. Não tendo seu nome identificado, em um vídeo do site Extra de Rondônia, o técnico do Ipem afirma aos membros da comissão que determinados aparelhos chegavam até ele apresentando uma variação de 20%, para mais ou para menos, do que era consumido, além de um aumento que, de acordo com ele, comumente chegava à 40%.
Mesmo sendo uma matéria de 2019, o conteúdo nela contido é verídico, como é confirmado no vídeo, assim, fazendo desta checagem um #NaMosca.
Fonte: ARUANA